segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A MÃE BIOLÓGICA DE MARILYN

Em exibição no teatro Armando Cortez até ao próximo dia 20 de Novembro, o programa desta peça reza o seguinte: 
"Marilyn Monroe chega uma noite a Gainsville, na Flórida, à casa onde a sua mãe biológica, Gladys Baker, uma mulher mentalmente enferma, vive na companhia de uma cuidadora, a jovem Lydia Martinez.
Estamos no Verão de 1962, pouco antes da morte da diva do cinema.
O jogo das identidades entre estas três mulheres deflagra diante de nós e descobrimo-nos a testemunhar um evento cénico que nos seduz num crescendo emocionante de enigmas que aguardam resolução.
E se a morte de Marilyn estivesse relacionada com o assassinato do Presidente John Kennedy?
E se a mãe de Marilyn Monroe não fosse a verdadeira mãe da diva do cinema?
E se o que você estivesse a ver não fosse exatamente o que parece ser...?"

Curiosos? Então calcem as vossas tamanquinhas e rumem ao teatro, que é sempre uma excelente sugestão para assistir a um espetáculo diferente - no caso, de 5ª a Sábado, às 21h30m, ou ao Domingo, às 18h. Vão ver que não se arrependem...

Paulo Sousa Costa encena a peça escrita por Armando Nascimento Rosa e interpretada por Maria Emília Correia, Núria Madruga e Sara Salgado.

Imagem da net.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

MAIS NADA A ACRESCENTAR...

... a não ser os parabéns à Graça, por ter escolhido um local tão aprazível para o almoço - pela comida saborosa, pela excelente vista para o mar e o farol, pelas próprias instalações apropriadas ao convívio  - e um grande obrigada ao Ricardo, pela enorme trabalheira de reunir todas as fotos para que todos as possam ver e/ou copiar as que (lhes) interessam.

Isto porque obviamente já (quase) todos os convivas escreveram as suas impressões sobre o 4º encontro de bloggers (a Graça, a Redonda, a Joana, a Manu, o Kok, o Rui , o as-Nunes e não sei se mais alguém...) e aqui não se pretende matar ninguém de tédio...

Escusado será dizer que gostei de rever quem conhecia e de conhecer quem desconhecia. Haja saúde e alegria, que para o ano há mais! Desta vez em Braga.

domingo, 23 de outubro de 2016

É HOJE!

A previsão meteorológica não é animadora, prometendo céu muito nublado, aguaceiros e descida de temperatura, mas na verdade isso pouco interessa para a realização do almoço-convívio, que terá lugar hoje, em São Pedro de Moel. E se bem que seja desejável uma refeição saborosa, variada e para todos os gostos, esse também não será o objectivo principal deste 4º encontro. Imprescindível, isso sim, será a alegria e boa disposição de todos os participantes, que, pessoalmente, já arrumei na bagagem...

Os que vivem longe e que por isso não poderão participar certamente serão lembrados com carinho, bem como todos aqueles que por razões mais ou menos imponderáveis se viram impedidos de se juntar à festa. Quem sabe se numa próxima oportunidade?

BOM DOMINGO PARA TODOS!
(e inté... para aqueles que conto abraçar ainda hoje!)

terça-feira, 18 de outubro de 2016

O VOO DAS ÁGUIAS

"Esta é uma história verdadeira sobre um grupo de pessoas que, acusadas de crimes que não cometeram, decidiram fazer justiça pelas próprias mãos", elucida o primeiro parágrafo do prefácio.

A história decorre no Irão, durante um curto período de tempo - de 5 de dezembro de 1978 a 17 de fevereiro de 1979 - que, no entanto, deve ter parecido muito longo para as personagens envolvidas. Viviam-se então os dias que antecederam a revolução iraniana e os primórdios da mesma, com toda a instabilidade que qualquer revolução acarreta - manifestações de rua, jovens armados com armas que não sabem usar, assaltos, piquetes e por aí adiante.

A EDS, uma empresa norte-americana de sistemas de processamento de dados encontrava-se representada em Teerão, trabalhando directamente com o governo iraniano. Contudo, este deixa de pagar os serviços que lhe são prestados e a empresa admite a hipótese de retirar o seu pessoal do país. Mas a decisão final levou o seu tempo a tomar e dois dos principais executivos da sucursal são presos. Sem qualquer acusação formal, apenas umas vagas (e infundadas) suspeitas de corrupção - com o país em constante agitação, governos a caírem e ex-ministros  a serem igualmente presos, vale tudo. E para os tirar de lá? Ou à força ou pagando uma exorbitante fiança de 13 milhões de dólares (sem que com isso os dois homens pudessem abandonar o país). Vai daí que Ross Perot, o fundador e presidente da EDS, tivesse reunido um pequeno grupo de voluntários entre os seus colaboradores em Teerão, liderados por um oficial de elite na reforma, no intuito de salvar a vida dos dois executivos.

Grosso modo, é esta a história que Ken Follett escreveu em 1983, relatando as aventuras e desventuras desta fuga rocambolesca nestas 480 páginas. Acontece que a grande vantagem da ficção sobre a vida real é precisamente poder moderar os percalços, sem os tornar repetitivos: ali há um magote de estudantes armados, lá adiante uma tribo pouco amistosa, na fronteira um grupo de contrabandistas. E chega! E a meio caminho um furo no pneu também é suficiente. Aqui, perdi a conta aos encontros com iranianos pouco amistosos (que também os há, note-se, alguns ajudando até na fuga) e só furos nos pneus são uns 4 ou 5. Resumindo: o livro é interessante, mas aqui e ali um pouco maçador. Mas enfim, foi o próprio Ross Perot que pediu a Follett que o escrevesse e, se este o fez, é porque achou que tinha pernas para andar...

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A ACADEMIA ENSANDECEU?

A Academia Sueca anunciou hoje o Nobel da Literatura 2016: nada mais nada menos que o músico, compositor, pintor, ator e escritor norte-americano, Bob Dylan. OK, goste-se ou não, certo é que a sua música marcou toda uma geração. Mas daí a Nobel da Literatura, não vai uma grande diferença?

Devo dizer que nunca li nenhum livro dele. Nem sei se o escreveu. Poemas serão os das suas músicas (e as de outros), diga-se em abono da verdade bem melhores que a sua voz de cana rachada. Mas até pela multiplicidade de profissões que exerceu, não será notório que a sua dedicação à literatura é relativa? Com tantos e excelentes escritores a dedicarem-se inteiramente à nobre arte, no mínimo parece-me uma brincadeira de mau gosto. Aliás, a Academia Sueca só parece ter aversão aos escritores que são do agrado do grande público, porque passa de escritores e poetas praticamente desconhecidos, para um ídolo da música dos anos 60 do século passado.

António Zambujo é que deve estar satisfeito: quem sabe se daqui a 40 anos não é ele o premiado?

Deixo "Blowin in the wind", agora elevado a obra-prima - atenção, eu gosto da música, mas também gosto de outras que mereciam igual distinção, mas em prémios musicais...


Imagem da net.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O BEBÉ DA BRIDGET

Não será remédio santo, mas ir ao cinema ver uma comédia costuma aliviar um pouco das rotinas enfadonhas do dia a dia. Também não será filme para escaqueirar a rir, afinal de contas aqueles dramas da Bridget, a braços com a solidão e um relógio biológico num permanente e audível tiquetaque, são mais comuns do que possam parecer à primeira vista e graça não têm nenhuma.

Mas no geral dispõe bem, que é o que se pede a estes filmes. Dispunha até ainda melhor, se não existissem desmancha-prazeres que têm blogues ou facebook para nos contarem o final de filmes e livros. Para essas tristes alminhas, um sonoro BAH! de repúdio e a promessa de não voltar a visitá-los...

Espreitem o trailer:


Mais que não fosse, valia sempre a pena, para ver este excelente naipe de atores em ação!

Imagem da net.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

VELEIROS NO TEJO...

Neste início de outono ainda sabe bem passear ao sol e observar as embarcações a navegar no Tejo, embora as noites já refresquem e sejam menos convidativas para a passeata.

Embarcações de todos os tamanhos e feitios, embora aqui se foquem apenas os veleiros...

A sério...

... ou de brincar - OK, aqui já não navegavam no Tejo, mas nas águas mais calmas da ribeira do Jamor. E assim se passa uma bela tarde de domingo, à beira-rio!