quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CARTOON DE QUINO


(Obrigada, Su!)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PROVA DOS NOVE...

Duas estudantes liceais, possivelmente fartinhas de ouvir que "no meu tempo é que o ensino era bom e aprendíamos muito logo na escola primária!", resolveram tirar a prova dos nove: elaboraram um pequeno inquérito e entrevistaram cerca de 20 pessoas "mais velhas" e desconhecidas, que simpaticamente acederam a colaborar no trabalho escolar (imaginário)...
As perguntas eram simples, nada de Física Quântica ou de teorias filosóficas:
- Quanto é 6 x 4? (mesmo assim obtiveram uma resposta de 400)
- Quem era o vocalista dos "Queen"? (mais ou menos)
- Qual é a capital da Polónia? (alguns "esquecimentos")
- Quantos eram os elementos dos "Abba"? (inquérito nitidamente vocacionado para gerações passadas...)
- Qual é a raiz quadrada de 36? (só 3 acertaram!)
E, por último: "O que achava de Rui Costa, como jogador de futebol?" E aí a verborreia foi imensa, com uma série de mulheres a afirmar que era "jeitoso", "giro", que "casava(m) com ele", etc. e tal,  mas, pelo menos um homem, a despejar "cobras e lagartos" sobre  o antigo  futebolista e a aproveitar o ensejo para um longo discurso clubístico!
Não sei que conclusões as alunas tiraram sobre os "bons velhos tempos do ensino em Portugal", mas fartaram-se de rir...

(por mim, concluiria que afinal esse famigerado excelente ensino tinha preparado a malta... para ser jogador e/ou treinador de futebol "de bancada"!)

Imagem da net.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CANSAÇO!

Fotografia de Ian Britton

"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."

(excerto do poema "O que há em mim é sobretudo cansaço", de Álvaro de Campos, aka, Fernando Pessoa)

Não, não estou em plena crise existencial ou de pessimismo, mas facto é que ontem cansei um bocado com a net, a informática, o MEO e toda esta parafernália de sistemas falíveis, que se auto-intitulam de topo de gama: error 503 (o que quer que isso queira dizer), televisão que apagava repentina e frequentemente, sei lá que mais... Melhores dias virão!

Carpe Diem!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O SEGREDO DOS SEUS OLHOS

Baseado num romance de Eduardo Sacheri, o cineasta argentino Juan José Campanella adaptou e realizou "El Secreto de Sus Ojos" (no título original), em 2009, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro deste ano. Merecidamente!
Benjamín Espósito, um oficial de justiça, é chamado para acompanhar uma investigação policial onde uma jovem recém-casada é barbaramente violada e assassinada. Impressionado com a brutalidade que presenciou no local do crime e também com a dor e amargura do marido da vítima, empenha-se pessoalmente na busca do criminoso. Mas, mesmo quando pensa ter descoberto o provável suspeito, a falta de provas deixa-o num beco sem saída, já que o juiz está determinado em arquivar o processo, contando apenas com o apoio de Sandoval - seu colega, amigo e bêbado inveterado - para resolver o caso. Decorria então o ano de 1974.
25 anos depois, já aposentado das suas funções, resolve escrever um livro sobre a impunidade do crime e respectivos desenvolvimentos obscuros (numa época em que a ditadura militar argentina vivia o auge), participando essa intenção a Irene, sua antiga chefe - a única mulher que nunca esqueceu nos seus sonhos mais arrojados e irrealizáveis.  E, de surpresa em surpresa, descobre que o final para o seu livro deveria  ser outro...


Romance, comédia, policial, thriller, este filme tem de tudo um pouco e é daqueles que dá verdadeiro sentido à paixão pelo cinema:  interpretações excelentes de Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pablo Rago e Guillermo Francella, ente outros; argumento de uma enorme sensibilidade, credível e com ritmo; fotografia, música e caracterização a contribuírem para o seu êxito. GENIAL!
 
Imagem de cena do filme da net.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CRÓNICAS DE UM VERÃO

O projecto era sincero - tirar uma foto (ou mais) por dia, para melhorar a fotografia - mas ficou longe dos objectivos. Fotografei em casa...

... e nas redondezas, num total superior a 500 novas imagens!

Como nem sempre a vida nos corre de feição, entretanto dei um trambolhão algures lá para a zona do Chiado - não fui a primeira nem a única, que as calçadas lisboetas são muito traiçoeiras, um minuto de desatenção e lá vamos todos observar as pedrinhas de mais perto - o que me desanimou um bocado para continuar o desafio a que  me tinha proposto.

A bem dizer, fiquei uma semana deitada à sombra da bananeira (OK, trata-se de uma palmeira, que bananeiras não são fáceis de encontrar por estas bandas), de pernil estendido, que estas coisas em miúda passam depressa, mas a (meia) idade não perdoa!

Até tinha esperança de regressar à praia e de andar por lá a clicar, faltou a parte do andar pela areia, difícil com um pé coxinho - nem partido, nem torcido, só inchado e lesionado.

Nem por isso deixei de mergulhar, que a piscina estava a jeito... e próxima! Serviu lindamente para acalmar o pézito amachucado, embora nem sempre estivesse tão despovoada....

O regresso a Lisboa não trouxe surpresas: permanece tudo no mesmo sítio (até as pedrinhas da calçada), as nuvens cor de rosa do entardecer continuam deslumbrantes e, apesar destes percalços imprevisíveis, acabei por conseguir algumas boas fotografias...
(e o pé já está bonzinho, obrigada!)

DIVIRTAM-SE!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PARANÓIAS!

Chiquinha levava uma vida rotineira e solitária: saía de manhã cedo para o trabalho, passava o dia em frente ao computador num serviço de contabilidade monótono, regressava a casa cansada e estendia-se no sofá a ver televisão ou a ler um livro, preparando uma refeição ligeira para o jantar. No fim de semana dedicava-se às lides domésticas do seu pequeno apartamento, almoçava com os pais já velhotes todos os Sábados - que resmungavam um pouco entre eles ou queixavam-se das suas dores variadas - e depois de dar um giro pelo Centro Comercial e de fazer as compras da semana no supermercado, voltava ao doce lar. Tímida e insegura nas relações sociais, raramente se encontrava com os poucos amigos que lhe restavam dos tempos de escola, eles próprios assoberbados com outros afazeres profissionais e familiares, nomeadamente a mudar as fraldas e a assoar os narizes dos seus putos - conversas que ouvia por mera educação e cortesia, longe de qualquer interesse na coloração da diarreia do bebé ou do número de espirros do petiz.
Um dia uma colega lá do departamento convenceu-a a ir visitar o seu blogue, onde fluía a música e a poesia, a par de uma série de comentários elogiosos sobre o bom gosto da autora. Gostou! E, ao fim de poucos meses, também tinha o seu próprio blogue. De princípio ninguém comentava, mas, sem saber como arranjou coragem, arriscou-se a comentar noutros cantos e os comentários começaram a surgir. Elogio atrás de elogio, todos a uma só voz "lindo, lindo, lindo", poesias ou pensamentos, músicas ou fotografias, o filme ou o livro que amara, a sintonia parecia completa com aqueles novos amigos. Acreditou! Ganhou confiança em si própria! Arrojou mais do que alguma vez imaginara nos seus sonhos...
Mês após mês, ano atrás de ano, os ilustres desconhecidos virtuais passaram a ter cara e sentimentos semelhantes aos seus, em múltiplos encontros pessoais. Avisaram-a que devia registar os direitos de autor dos textos e fotografias. Assim fez! Mas à medida que o tempo decorria, descobria "plágios" nos temas abordados, ainda mais nas suas fotografias, partilhadas sem crédito até à exaustão. Passou-se!
Da última vez que vi a Chiquinha tinha desistido do blogue, fechado a conta de Facebook, mas estava entretida com o namorado a desenvolver teorias da conspiração...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOVAS OPORTUNIDADES... FUTEBOLÍSTICAS???

Epá, se estas oportunidades existissem quando eu andava no liceu, suponho que metade da rapaziada da turma desaparecia por "artes mágicas", como até algumas meninas se aventuravam a dar uns chutos na bola: bastava escapulirem-se a uma série de disciplinas chatóides - Matemática, Francês, Ciências, História, Físico-Química, Geografia, a falta de jeito para Desenho ou  levar com  "Os Lusíadas" do Camões, para dividir em orações - para a fila ser interminável...
E não, naquela época os futebolistas não levavam para casa ordenados milionários, esses já são "modernices"!

Evidentemente também é um alívio que estas "oportunidades" surgissem tão recentemente, porque desconfio que até o meu filhote e muitos colegas que jogavam com ele à bola as iam aproveitar...

Fotografia recebida por mail.
(Obrigada, Palicha!)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PS - I LOVE YOU

Holly e Gerry apaixonaram-se à primeira vista ainda jovens e compartilharam o dia a dia durante os 10 anos seguintes:. ela mais frenética nos imensos planos do futuro perfeito, ele mais alegre e terra a terra a viver o presente, equivalente a algumas faíscas de permeio. Talvez tivessem sido felizes para sempre, se Gerry não morresse prematuramente devido a um tumor cerebral. Claro que o "conto de fadas" acabava aqui, não fosse Gerry ter previsto a amargura e desilusão de Holly após a sua morte, deixando-lhe várias cartas em "testamento". De surpresa em surpresa, ela vai ultrapassando o desgosto e dando um novo rumo à sua vida!
Contém todos os condimentos necessários para uma comédia romântico-dramática, em que se resvala para diversas emoções, entre o riso e a lágrima ao canto do olho. GOSTEI! (ao contrário do que possa parecer, a "lamechice" é limitada...)
Espreitem o trailer:

Baseado no romance de Cecelia Ahem, o filme foi realizado por Richard LaGravenese, em 2007, e protagonizado por Hilary Swank, Gerard Butler, Lisa Kudrow, Gina Gershon, James Marsters, Kathy Bates e Harry Connick Jr, entre outros.

ps - o  "método de sedução" de Denise, que envolve um "inquérito" a todos os homens aparentemente disponíveis, não costuma dar (tão) bons resultados...

Imagem de cena do filme, da net.

sábado, 18 de setembro de 2010

FALTA DE JEITO PARA DATAS?!

Eheheh, este texto era para sair ontem, mas há dias assim, em que  metemos os pés pelas mãos e nos atrasamos na "programação"! 
Valha-nos em abono da verdade, que a culpa recai inteiramente no tratado de Zamora e na pergunta formulada inicialmente no concurso apresentado pelo Malato. Não é que o reconhecimento da independência de Portugal tenha assim grande relevância nos dias que correm, nem ouvi bem a questão - a televisão é cada vez mais um zumbido de fundo, salvo honrosas excepções (algumas delas sem qualquer outro mérito que não seja dar umas risadas) - mas tenho a certeza que referia D. Afonso Henriques e/ou a Independência deste recanto à beira-mar plantado. Mas foram as respostas díspares lidas pelo apresentador que prenderem os meus olhos ao ecrã, para só ver o "quadro" de fugida, tamanho foi o disparate. 
Não sou fundamentalista ao ponto de considerar que toda a gente tem de saber de cor e salteado as principais datas da nossa História, mas, quer dizer, a maioria dos concorrentes pôs o nosso primeiro rei a passear-se por cá vários séculos depois, incluindo até no XIX?!? Mais um pouco e ainda tinha pertencido à banda dos Beatles...
Talvez escaldados por uma pergunta mal amanhada numa sessão anterior, que podem ler aqui, a pesquisa internética resultou infrutífera (para garantir a pergunta e as respostas sobre o "fantasma" do nosso Conquistador): só a publicidade ao "emocionante jogo de cadeiras", que afirma ter trazido grandes alegrias à TV estatal - também imagino que sim, que prometem um prémio de 100.000 euros e, normalmente, o vencedor sai de  lá com 500! "Alegria" que se prolonga até ao Natal... ai, ai!
Entretanto, não se atrasem  para o...

ÚLTIMO FIM DE SEMANA DESTE VERÃO E DIVIRTAM-SE!!!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

APAIXONADO(S)...

Todas as idades são boas para se estar apaixonado, embora algumas nos pareçam demasiado precoces e outras um pouco senis. Os preconceitos do costume...
Mas achei um piadão a esta declaração amorosa de um miúdo chinês, daí ter resolvido partilhar ("copiada" do FB da minha mana):


O amor é lindo, não é?
(se o puto fosse português, diria que andava a ver demasiados "morangos"...)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

20 ANOS!

Pois é, já lá vão 20 anos de casamento! Nas alegrias e nas tristezas...
Para celebrar a data, costumamos ir jantar a um restaurante mais chique, daqueles que servem especialidades gastronómicas, que não primam pela quantidade em cada prato, mas servidos vários dão para saborear paladares diferentes dos habituais. Ao contrário do que por aí se diz sobre a haute cuisine, saímos sempre devidamente saciados, nem os solícitos empregados incomodam assim tanto, embora a conta condiga com um estilo de vida que não é o nosso. Mas é só uma vez por ano, a dois, e sabe tão beeeemmm!!!
Dito isto, no ano passado foi um fiasco! Então o maridão leu uma crítica jornalística abonatória de um restaurante numa zona típica da cidade e lá fomos nós! Estacionar o carro foi difícil e para além de quase não existirem parqueamentos, ainda estavam em curso festas de caloiros universitários, a beberem tintol desalmadamente em cada tasca. Quando chegámos ao local, num prédio velho a cair de podre, encontrámos umas mesas iluminadas à luz das velas - provavelmente para não se ver melhor o que as rodeava - uma decoração de taberna antiga e minimalista, com umas peças artesanais estranhas  nas paredes e umas tias-não-sei-de-onde a gerir o estaminé e a servir às mesas com ar altivo. De gastronomia tinha muito pouco, receitas da vovó delas ou coisa assim. Basta dizer que a vela apagou logo no início do jantar, só quase no fim se lembraram de a substituir... 
Mas, enfim, não desistimos, que a música continua no ar:

Espero que hoje corra melhor, eheheh!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

SINCERAMENTE...

... cada vez tenho menos pachorra para pessoas que acreditam ser muito honestas, sinceras e  verdadeiras, mas analisando mais friamente são apenas estúpidas e malcriadas, quando não até conflituosas. E se antigamente era coisa de velhotes taralhocos com os neurónios baralhados, cada vez mais aparecem jovens ou adultos dizendo "umas verdades" quando lhes dá na veneta, sem se preocuparem se magoam ou ofendem alguém.
Claro que todos têm direito à sua própria opinião, que por vezes não entendemos por ser diametralmente oposta à nossa, já para não falar de questões políticas, religiosas, científicas ou até futebolísticas, que envolvendo crenças e paixões originam discussões mais acesas. Mas entre pessoas civilizadas aceitam-se pontos de vista diferentes e cada um fica na sua, sem se resvalar para o insulto.
Recentemente, a minha mãe foi lanchar com o seu  grupo da terceira idade e voltou muito magoada com uma amiga de infância que, a propósito de banalidades, afirmou com toda a "franqueza": "Ah, mas o teu marido era muito antipático!" Ela ripostou que não, que era apenas um homem calado (realmente não tinha propensão nenhuma para conversas de chacha, ainda menos para boatos baseados na leitura da "Hola"), mas a outra insistia, que até podia contar umas "verdades"! A conversa só não azedou mais, porque os restantes convivas esforçaram-se para mudar de assunto. Mas isto é ser sincero?  Não alinho naquelas correntes em que morrer é igual a  ter sido um santo em vida - nem em relação ao meu pai, nem a ninguém - mas parece-me  necessária  uma grande cara de pau para fazer críticas destas em relação a alguém que já morreu há um tempão, especialmente dirigidas à mulher que o amou!
Enfim, obviamente aconselhei-a a não ligar, que a outra estava xexé. Passou! Mas, aos poucos, estou a descobrir que existem criaturas que merecem que sejamos muito francas com elas, postura que só podem aplaudir. Assim, se porventura encontrar a tal amiga da minha mãe, garanto que vou ser extremamente sincera...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CHOCADA!

Já vos aconteceu estar à conversa com uma amiga, com uma televisão em "pano de fundo" sem som e, de repente, vos parecer ver uma cara conhecida no ecrã, como um dos feridos num acidente grave?
Pois, a mim já! Até comentei com a minha amiga: "Credo, parece o António!" Mas a imagem passou rápido, o acidente ocorreu em Marrocos e o som off não permitiu perceber que existiam portugueses envolvidos - o que nos chama sempre mais a atenção, quer queiramos ou não!
Só alguns dias depois soube que era realmente ele e fiquei completamente arrepiada! Como é que nem me dei ao trabalho de verificar, se a parecença era tão evidente? Não teria valido de muito, que a própria filha do casal passou 12 horas de horror, entre o momento em que soube do desastre e aquele em que conseguiu notícias dos pais, internados num hospital de Ceuta. Mas mesmo assim...
Distracções à parte, imaginam o choque que é saber pelos noticiários televisivos que um familiar ou amigo foi vítima de um desastre, ainda por cima com imagens captadas pelas câmaras pouco depois (neste caso nem tão pouco assim, uma vez que as ambulâncias atrasaram-se no socorro), ainda a sangrar das diversas escoriações, para lá do que não é aparente?!? Detesto este tipo de jornalismo, mais sensacionalista que informativo!
Desejo uma rápida recuperação ao casal e um bom regresso a casa e ao convívio de todos nós! 
(note-se que não sendo amigos muito próximos - antigos vizinhos, com diversos amigos em comum, que ocasionaram várias tertúlias durante os últimos 20 anos - ainda me custa a "digerir" a crueza da imagem televisiva!) 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

UM LUGAR AO SOL... OU À SOMBRA?!

Se um lugar à sombra dos chapéus de sol ou toldos nas praias algarvias custavam cerca de 15 euros por dia em Agosto  - com direito a duas cadeiritas almofadadas - quanto custariam os ancoradouros  destes barcos?

Não quer dizer que esteja interessada em comprar um bote, nem de borracha, para guardar na banheira cá de casa, mas a dúvida que se impõe é simples:


Crise?! Qual crise?!?

DIVIRTAM-SE... SEM CRISES!!!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O SOL CAI NO TIBETE

Quando a jornalista sino-britânica entrevistou Shu Wen, encontrou "uma mulher de idade vestida à tibetana, cheirando muito a pele velha, leite azedo e esterco animal", indubitavelmente chinesa, tanto pelos traços faciais como pelo sotaque. Mas a história que contou a Xinran era a da transformação de uma médica de vinte e seis anos "numa budista de sessenta, na relação entre a natureza e a religião, no espaço e no silêncio, no que ela perdera e no que ganhara, na sua vontade, na sua força e no seu amor". 
Wen "nunca tinha pensado em como os cinquenta grupos étnicos da China e os mil sotaques regionais conseguiam comunicar quando se juntavam", mas começou a compreender "a importância dos gestos e da linguagem das emoções humanas, comum a todos", quando se alistou no exército para ir em busca do marido - Kejun, dado como morto no Tibete - sem qualquer outra explicação oficial da tropa onde ele enfileirou, poucas semanas depois de casarem. Mas a mulher não hesitou mesmo perante diversos infortúnios, aprendeu "o significado de paciência - a aceitar o que a vida lhe dava".
À medida que a história se vai desenrolando, a escritora desvenda uma lenda que corria na China dos anos 60, quando ela era criança, mas a verdade fica para sempre oculta "porque os homens nunca conseguem reconstituir o passado tal como ele aconteceu".  
Há livros assim, que nos fazem viajar no tempo e no espaço, entender outras formas de vida, valores e culturas. São esses que nos enriquecem...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

BANQUEIROS...

(Mais) palavras, para quê?!?

Recebido via mail.
(Obrigada, Paulinha!)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A ORIGEM

E se um especialista em invadir sonhos entrasse no seu subconsciente e lhe roubasse ideias ou invenções ou implantasse sugestões para dar novo rumo à sua vida? Pois, é mesmo essa a base deste thriller de acção/ ficção científica, em que Cobb e a sua equipa - escolhida meticulosamente - controlam (ou tentam controlar) as mentes nesse mundo onírico, onde continuamente o sonho, a imaginação ou os segredos mais íntimos e insuspeitos se confundem com a realidade.  
Este é daqueles filmes em que as opiniões dos espectadores são absolutamente contraditórias: ou o amam de paixão ou o detestam, sem apelo nem agravo! Confesso ser excepção a essa regra - o argumento complexo não é muito fácil de seguir, deixando algumas dúvidas sobre a necessidade de tantas armas e explosões para "aniquilar" meras projecções antagónicas - mas, simultaneamente, os efeitos visuais de escadas que se cruzam, entrecruzam ou acabam de repente (muito ao estilo "Harry Potter"), de espelhos  paralelos que reflectem a imagem humana até ao infinito ("Citizen Kane"), dos trilhos na neve vagamente semelhantes a um sonho hitchcockiano ou da ausência de gravidade em certas cenas conferem-lhe aquela credibilidade de estarmos realmente a sonhar... no cinema! 
Afinal de contas, não é esse o espírito da indústria cinematográfica?! Fica o trailer, para os mais curiosos:


Christopher Nolan realizou e escreveu o argumento de "A Origem" ("Inception", no título original), um filme protagonizado por Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page, Tom Hardy, Ken Watanabe, Dileep Rao, Cillian Murphy, para lá de um naipe de actores secundários sobejamente conhecidos do grande público: Tom Berenger, Marion Cottilard, Michael Caine, entre outros.

Imagem de cena do filme da net.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

OS CALOTEIROS DO COSTUME!

Não entendo nada de futebol (note-se!), mas pelo que ouvi nos últimos dias Carlos Queiroz não reúne as condições necessárias para treinar a selecção nacional de futebol. Porquê? Devido a uns impropérios que dirigiu aos médicos que foram fazer um controlo anti-doping aos jogadores, de madrugada, ainda antes da partida para a África do Sul...
Tivesse a equipa chegado aos quatro primeiros lugares, hoje seriam todos heróis intocáveis deste "nobre povo"! Mas não, a prestação ficou-se pelos oitavos de final - indigna para  as grandes expectativas que se depositavam na selecção, mesmo que em 40 e tal anos fosse apenas a terceira vez que se chegou a essa fase - e aí havia que castigar alguém. O treinador é sempre o mais evidente, mas o chato é que estava contratado por quatro anos!
Daí até desenterrar esse episódio mais burlesco, ocorrido em fase de treinos (repito), foi um ápice! Ainda o homem estava de férias e já uns justiceiros iluminados lhe estavam a pôr processos em cima, que em futebol nunca ninguém ouviu palavrões mais escabrosos ou insultuosos (que os "miminhos carinhosos" que trocam entre eles não são para aqui chamados). Resultado: suspenderam o treinador por seis meses (até ver), a equipa que funcione com um substituto, ele que a vá treinar lá na bancada! 
Castigo muito justo, segundo os milhões de "treinadores" deste país que não aprovaram as opções de Queiroz em campo durante o Mundial, com a vaga noção que as restantes equipas estavam apenas presentes para admirar a paisagem africana, eventualmente participar num safari. Despedi-lo e pagar-lhe a devida indemnização é que não parece ter passado pela cabeça de ninguém, ele que se demita condignamente. Pois, pois, os dirigentes futebolísticos já com "barbas", alguns  jornalistas e comentadores televisivos e um secretário de estado relativamente desconhecido podem dar um grande "exemplo" ao marchar contra os canhões... quer dizer... indemnizações!

Fotografia da net.

domingo, 5 de setembro de 2010

FARNIENTE...

... é uma palavra italiana que gerou uma grande discussão entre amigas, em tempos! Sem dicionários ou internet para clarificar a diferença entre o "não fazer nada" ou momentos de "lazer", sendo que ninguém era realmente entendida na língua dos romanos...
Ultrapassada essa dúvida, só resta admitir que o "dolce farniente" acabou por estas bandas, agora é meter mãos à obra, embora ainda paire música no ar:


Por outras palavras: 
TENHAM UM BOM DOMINGO!