quinta-feira, 30 de julho de 2009

POSTAL

Nós por cá todos bem! (adoro esta expressão...)

Praia óptima, céu azul, mar calmo! A brisa (sem maiúscula) até sabe lindamente. Na piscina é só fugir - a nado ou a sete pés - dum brasileiro que passa horas a fio a falar de impostos, taxas de juro ou de lucros, preços de mercado, sei lá que mais outros assuntos deveras interessantes para manter conversa à beira da dita!

Já li dois livros nas esplanadas algarvias, mas esses ficam para um próximo postal...

OK, este segue sem fotografia, mas é o que se pode arranjar num portátil alheio. Talvez consiga melhor no futuro - nunca se sabe! - até porque continuo numas férias calminhas (ou mais ou menos) que até dão azo a umas pequenas passeatas blogosféricas.

FIQUEM BEM!

post-scriptum - continuo a espreitar os blogs favoritos, nem sempre sai comentário, depois logo se vê... LOL
!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

AREJAR

Fotografia de Ian Britton

Vou arejar - que é como quem diz que vou apanhar ar para outras bandas - não sei se só de fim-de-semana, se já de férias!

DIVIRTAM-SE!
(cá por mim vou tentar, espero que a minha dentuça concorde...)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

AMO A MINHA CIDADE...

... e ela tem muito para amar!

Não é culpa dela ser alvo das negociatas camarárias mais depravadas ao longo dos anos, de ambições políticas e empresariais dos poderosos, de "alfacinhas" que deviam de ficar roxos como uma beterraba, por tanto cuspirem no chão, espalharem lixo fora dos contentores, pintalgarem paredes com gatafunhos ou "mensagens" políticas, caminharem nas estradas em vez de nos passeios, como se ainda habitassem numa aldeola recôndita do início do século passado.

Há que preservar o rio Tejo para os lisboetas e todos os visitantes usufruirem da sua paisagem, há que preservar lagos, árvores, arbustos e flores de todas as formas, cores e feitios, há que amar a cidade onde vivemos com quantas forças temos, como se fosse outro membro da nossa família ou um animal de estimação, que merece ser acarinhado.

Por isso, "todas as manhãs canto para o meu vale, na esperança que outros galos cantarão para os seus", tal como afirmava o famoso galo Chantecler, na peça do mesmo nome, escrita por Edmond Rostand em 1910. (ou mais ou menos, que a citação vem de memória...)




P A R A B É N S , CONDADO!
(sei que gostas de Zeca Afonso, lamento não ter encontrado um vídeo mais animado, mas o som parece-me bom, ao contrário de outros que vi!)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

DIÁRIO DE UM KILLER SENTIMENTAL

Tal como refere a contracapa deste livro de Luis Sepúlveda, as suas 154 páginas reúnem três novelas "previamente publicadas em folhetim nos jornais 'El Mundo' e 'El País'", do género policial negro: "Diário de um Killer Sentimental", "Jacaré" e "Hot Line".

A primeira, tal como o título indica, descreve um assassino frio e calculista - que recebe "encomendas" pagas a peso de ouro e "à vontade do freguês" - que começa a duvidar do seu profissionalismo ao envolver-se amorosamente com uma jovem parisiense. A segunda tem uma trama mais burilada, envolvendo negócios ilegais que determinam uma enorme mortandade entre os vários elos da cadeia. A última tem o mesmo espírito negro, mas acaba por ser a mais hilariante - um polícia índio alveja um ladrão de gado nos glúteos (leia-se, nádegas), com tanto azar que o dito é filho de um poderoso general, sendo o policial transferido para um novo departamento na cidade, para o sector que lhe é absolutamente estranho dos "Delitos Sexuais".

Como única citação, fica o relatório oficial do sucedido, após a alta patente militar mexer os seus "cordelinhos":
"Manuel Canteras filho encontrava-se a realizar uma excursão na companhia de um grupo de amigos, todos ex-membros das Forças Armadas, amantes da natureza e das belezas regionais, os quais, quando encontraram inopinadamente um rebanho de reses extraviadas, obedecendo a um elementar sentido do dever, decidiram conduzi-las de regresso aos seus pastos de origem nos arredores de Palena. Quando o faziam, levando o rebanho, foram atacados de surpresa por um contigente de polícia civil..."

Se alguma vez suspeitaram de tamanha infidelidade aos factos, deve ser apenas mera coincidência...

terça-feira, 21 de julho de 2009

TODOS TEMOS UM VÍCIO NA VIDA!

Ou mais! Os meus estão todos "arrumados" nas prateleiras desta estante! Por serem muitos... Ah, ah, ah!

Mas quando um Vício nos atinge, com cara de lobito solitário, não há mais nada a fazer do que cantar com ele, à moda daquele rã envergonhado por ser verde (tem algum mal, é?!):



Feliz Natal!... Halleluiah!... Ah, não era bem isto que queria escrever... Mas só:

P A R A B É N S, VÍCIO ! ! !


Obrigada, Inês-Anja! (Ah, sim, a fotocomposição é dela! Queriam milagres?!)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

AMIGOS DE PÉS NA TERRA!

O Dia do Amigo comemora-se hoje em alguns países, segundo a Wikipédia (fonte de informação que não se deve levar demasiado à letra, certo?), por celebrar conjuntamente os primeiros passos do homem na Lua (?!) e ser também "uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo". Para ser franca, dispenso! Bastam-me os cá da Terra, OK?! Reais ou virtuais, endenda-se!

Amigo que é amigo reconhece-se à distância! Não precisa de dia, nem de grandes elogios ou de pancadinhas nas costas! A amizade é recíproca - todos nos enganamos de vez em quando! - mas a alegria em cada reencontro transparece no sorriso, no olhar ou até na escrita, sem necessidade de grande palavrório ou bajulações. Mesmo que nem sempre haja concordância, mesmo que possa surgir uma ou outra discussão! Ninguém é perfeito...

Para TODOS OS MEUS AMIGOS, concedo a palavra ao Garfield:

Ah! Eventualmente um ou outro parece ter parentela noutro planeta... ou cometa... mas vale a pena discriminar? Ná...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

CORES EXACERBADAS

Os objectos fotografados não são significativos (quer dizer... mais ou menos...), a ideia era verificar o que dava o reflexo de luz, sólidos, líquidos e vidro no próprio vidro, saturando a imagem de cor, contrastes, brilhos e pixels (é assim que se diz, não é?), até resultar numa completamente diferente.

A original é esta, sem qualquer retoque, um bocado mais cinzentona do que "ao vivo" - foi tirada lá para o fim da tarde, mas ainda longe de ser noite! As máquinas fotográficas também têm direito à sua própria "personalidade", certo?! (e a habilidade da fotógrafa continua muito, mas muito, relativa!)

Como será possível que as pessoas não entendam a realidade de várias maneiras, quando a mesma imagem pode dar azo a duas outras tão contrastantes?

De qualquer prisma, desejo a todos...

UM ÓPTIMO FIM-DE-SEMANA!

ou

EXCELENTES FÉRIAS, PARA OS QUE ESTÃO DE PARTIDA!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

HOMENS NA LUA?

Fotografia de Ian Britton

Quarenta anos depois, a dúvida permanece: o Homem já pisou o solo lunar ou tratou-se de uma encenação hollywoodesca para o mundo acreditar na supremacia americana no espaço (o que deu um jeitaço, em plena "guerra fria")?

Acreditei piamente. Porque tinha 10 anos, sendo então impensável que adultos e até a televisão estivessem a mentir. Mas hoje já não sou tão crédula em reportagens jornalísticas - televisivas, radiofónicas ou da imprensa - nem ingénua ao ponto de acreditar em tudo o que "vendem" como notícia, novidade ou mero boato! Odeio "teorias da conspiração", mas elas são como as bruxas: "que las hay, hay!"

No site do brasileiro André Basílio, "A Fraude do Século", apontam-se algumas incongruências físicas sobre as fotos e filmagens supostamente efectuadas na Lua, contrárias à versão oficial. Mas é muito extenso e exaustivo, de modo que fica apenas o link, para quem realmente se interessar por estes assuntos. Num resumo das suas teorias, encontrei este clip:



(a parte do "cenário" a cair já é de uma sátira realizada por Adam Stewart, em Maio de 2002, falecido em Agosto desse mesmo ano, devido a uma 'crise alérgica', segundo o mesmo André Basílio)

No ar (ou no espaço?) deixo a pergunta: foi "um grande passo para a Humanidade" ou apenas uma fraude?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

VAI UM MERGULHO?

Ontem, ao ler o Paulofski, que escrevia sobre as diferentes posturas perante o próprio envelhecimento - e viva o vinho do Porto, que quanto mais velho melhor! - lembrei-me de vários velhotes que conheço, que não se conformam com as leis da Natureza: só abrem a boca para se queixar, que antigamente faziam isto e aquilo e agora já não conseguem, ai que me dói aqui, ui que me dói acoli, em lamúrias constantes! Curiosamente, quando surge realmente uma doença grave, não se queixam, esquecidas essas maleitas...

Óbvio que ninguém gosta de envelhecer e de ir perdendo algumas faculdades ao longo dos anos, mas (novidade das novidades?!) acontece a todos! Daí a infernizar a vida de familiares e amigos mais próximos, pois, às vezes, é o caminho mais curto para se ficar a falar sozinho. Ou quase! Felizmente, nem todos os idosos (e outros nem tanto, mas em que a propensão é idêntica...) são assim! Mas também existe o reverso da medalha: aqueles que tardam em perceber que estão a envelhecer!

Um primo, "rapaz" da nossa geração e um grande bem dispostão, aqui há uns tempos atrás, foi para a piscina com os putos e resolveu exemplificar como costumava mergulhar da prancha na sua juventude. O salto (na prancha mais baixinha e "maleável") constava de dois pulos, ao segundo aterrava de rabo na borda da prancha, mergulhando logo de seguida. A rapaziada delirou, bateu palmas, pediu para repetir! E ele repetiu e repetiu... até que nos vieram chamar, quando estávamos calmamente a conversar num terraço, a avisar que ele estava aflito. A brincadeira saiu-lhe cara, que quase sem conseguir andar ainda esteve de "baixa" durante umas semanas e de fisioterapia foram cerca de seis meses.

Com a boa disposição costumeira, hoje em dia comenta sobre o caso: "Pois, um gajo não percebe que 20 anos e 20 quilos a mais fazem uma enorme diferença..."

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PITOSGUICES!

Um dia destes comentei num blog, em tom de brincadeira, que na recriação histórica de Arouca existiam muitos óculos pendurados nos narizes do povo e estes ainda não tinham sido inventados... PIIIII!!! O meu erro foi duplo: o primeiro, e óbvio, é que já tinham sido inventados há um tempão! (ou os seus primórdios?); o segundo, porque supus que se retratasse uma época anterior. A correcção surgiu e lá fui googlar e pesquisar, até admitir que grande parte da razão estava do "outro lado"...

Então um monge de seu nome Roger Bacon (que viveu aproximadamente entre 1214 e 1294, século XIII, portanto!), na obra mais científica elaborada na época - "Opus Maius" - já refere "leis da refracção e reflexão da luz e descreve o uso de lentes para corrigir os defeitos de visão". E, de facto, essas lentes foram usadas durante vários séculos, inicialmente pelos monges copistas ou tradutores e a primeira imagem que se conhece, de um "parente" dos óculos actuais encontra-se num fresco em Treviso, representando um desses elementos do clero - Tomás de Módena, em 1352*.
Tal como fui elucidada, Benjamin Franklin (1706-1790), que consta que via muito mal e já usava óculos como os entendemos hoje (com as hastes penduradas nas orelhas), inventou as lentes bi-focais. Na minha enciclopédia não refere o assunto, preferindo antes dar relevo à invenção do pára-raios, a obra mais famosa deste "iluminado" cientista, político e escritor norte-americano. Mas na net essa invenção é-lhe atribuída, o que não custa a acreditar...

Apesar das múltiplas referências em livros a lornhões (a imagem ilustrativa inicial é de um com armação em ouro), pince-nez, monóculos, lupas, lunetas, etc. e tal - nem imaginam a quantidade de nomes que lhes foram dados - certo é que o povo não os usava: a comercialização começou a ser efectuada por joalheiros, que tinham os conhecimentos técnicos necessários à lapidação das lentes e aos encastes mais ou menos luxuosos em ouro, marfim, tartaruga e ligas metálicas diversas. Em suma, eram tidos como jóias, não como objectos utilitários para todos os que tinham problemas de visão!















Como as imagens exemplificam, já no século XIX, tanto Camilo Castelo Branco como Eça de Queirós, duas ilustres figuras da época, ainda não usavam óculos: o primeiro um pince-nez, o segundo um monóculo! Modas? Eventualmente!

Mas uma coisa é esses avanços científicos chegarem ao alcance do clero e da nobreza, mais tarde da burguesia, outra o povoléu esfaimado - Ah, a Revolução Francesa aconteceu só por um "vaipe" do momento, querem lá ver?! - ter acesso a essas lentes caras, autênticas obras de joalharia, por mais cegueta que fosse...

Francamente, agradeço todas as correcções quando estou errada em factos, ortografia, gramática, etc. e tal, até porque não me considero nenhum suprassumo (nem da beterraba, nem de qualquer outro legume ou vegetal). Também não tenho dificuldade em aceitar opiniões divergentes, NUNCA me ofendo ou zango com isso (insultos à parte, evidentemente, que não foi de todo o caso)! Já me chateia quem vem aqui comentar em spam, mas a esses varro-os pura e simplesmente, com todo o "carinho" que emprego com moscas-mortas, após uma valente dundunzada...

*******
* Lamento não reproduzir a imagem do fresco do Seminário Episcopal de Treviso, cidade situada perto de Veneza, que encontrei na página 33, do tomo I de "Ciência e Técnica", da Lexicoteca do "Círculo dos Leitores" - mas não são exactamente uns óculos, mais parecidos com um pince-nez (a palavra francesa que me parece mais adequada para descrever uma espécie de pinça encavalitada no nariz, onde se sustentam duas lentes).

Imagens da net.

domingo, 12 de julho de 2009

LUZ NA NEVE

"Luz na Neve" é um romance peculiar de Anita Shreve, porque nele não se vislumbra a tradicional troca de palavras ou de olhares apaixonados entre homem e mulher (nem outras parecidas, certo?), debruçando-se essencialmente sobre o escarafunchar ou lamber de feridas dos que têm de seguir em frente, após uma tragédia familiar.

Robert Dillon, um arquitecto bem sucedido de Nova Iorque, vive nos arredores da cidade com a mulher e as duas filhas. Nas vésperas de Natal, a mulher decide ir fazer umas compras, levando consigo a pequena Clara, mas ambas perdem a vida num trágico acidente. Amargurado e desgostoso, desiste da sua carreira profissional, vende a casa e parte para destino incerto, arrastando consigo Nicky, que conta apenas dez anos.

"O que é que constitui uma família?, interrogo-me. Sob um ponto de vista técnico, eu e o meu pai formamos uma família, mas essa é uma palavra que nenhum de nós se lembraria de usar. É certo que somos pai e filha, mas o facto de termos feito em tempos parte de uma família que foi destruída, leva-nos a considerarmos-nos agora uma meia família ou a sombra de uma família."

Dois anos depois, ao caminharem nos bosques que circundam a casa isolada de "fim de estrada" onde habitam, encontram uma bebé recém-nascida abandonada na neve, salvando-a de morte certa! De algum modo, esse facto parece ditar um novo rumo na vida de ambos...

"Vem-me à memória a imagem do bebé imóvel na saco-cama. Que teria acontecido se não tivéssemos dado aquele passeio na véspera? Se não a tivéssemos descoberto? Começo a perceber que a sorte é tão aleatória como o azar. Parece nunca haver uma razão - não há qualquer sentido de recompensa ou de castigo. 'Acontece' - muito simplesmente - não há ideia mais incompreensível."

Muito bom e de leitura fácil, embora comovente e a soerguer alguns "fantasmas"!

A próxima sessão do "Clube de Leitura" terá lugar a 26 de Setembro, com o livro "Leite Derramado", de Chico Buarque da Hollanda. Acompanhada pela música do próprio, em perfeita sintonia...



E a ti, que me tens dado tantos e bons conselhos de livros a ler, desejo muitos dias felizes pela frente, hoje e sempre:

PARABÉNS, TONS DE AZUL!!!

sábado, 11 de julho de 2009

UMA TEIA MUITO ESPECIAL...

Fotografia de Ian Britton

Sabem aquela primeira vez que se entra na blogosfera e, às tantas, ficamos fascinados com um blog que desenrola ondas de prosa ou poesia, de brincadeiras e desafios, de imagens fantásticas e músicas desconhecidas, de filmes por ver e livros por abrir?

A inspiração e a motivação deste canto veio toda dessa Teia, em que permanecia aprisionada aos seus fios tecidos em rendas mágicas, ainda hesitante em ir mais além...

Avancei e nunca me arrependi! Entrei num outro mundo, virtual, em que cada dia contou (e conta!) em termos de aprendizagem. Ou numa nova música, em que foram revelados novos talentos - este, foste tu que me deste a conhecer:



PARABÉNS, SU!
(hoje e sempre, muitos dias felizes pela frente!)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

MAIS VALE TARDE...

... que nunca, certo? Então, mesmo atrasada, agradeço à Isabel (do blog "Artista Maldito") e ao António (do blog "tentativaspoematicas") o prémio carinhoso, que criaram em conjunto, para oferecer aos seus visitantes e comentadores: arte digital dela, verso dele!

Também da Isabel chegaram ainda estes dois selinhos:

O Prémio Lemniscata - palavra estranha de origem latina, que significa "curva geométrica com forma semelhante à de um 8", que vem de lemnisco, que entre outros significados designa "fita que pendia das coroas de louros destinadas aos vencedores" (lembram-se de cada coisa!) - visa premiar os blogues que demonstram talento [...] e que "com isso enriquecem a blogosfera e a vida dos seus leitores". Ora, está bem de ver: é para todos os linkados na faixa lateral!!! Se não gostasse de os visitar, porque é que estariam ali? Para fazer número?! Nananinaná! (OK, precisa de uma revisãozinha, que pelo menos dois foram abandonados!)

Ah, o segundo não precisa de explicação, mas é igualmente para todos - para quem queira aceitar, obviamente, que todos sabemos que há gente que não gosta, mas também não é necessário ficarem enxofrados, que não pretende ser ofensa nenhuma, certo?!

Da Licas (do blog "Licas - Ontem e Hoje"), já mais recentemente recebi estes dois selinhos, que também distribuo pelos de sempre... os mesmos... os do costume! Mas não me batam, OK?


Isabel
António
e
Licas,
OBRIGADA,
amigos!



Aceitem ou não, desejo a todos:

UM EXCELENTE FIM DE SEMANA!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A CARTA...

Fotografia de Ian Britton

... demora! Aguardo-a ansiosamente, a cada minuto que passa.

Num breve encontro, li, falei, andei, ouvi, mantive os reflexos rápidos, mas dois meses e setenta e tal euros depois, nada?! Tentei fornecer os meus contactos de mail, mas a resistência foi firme e não perdoou: ou era ao vivo ou por carta! "Muito romântico!", imaginei eu, mesmo sabendo que vivemos numa era informática, com comunicações cada vez mais rápidas e novas tecnologias. E saí satisfeita, com um papelucho na mão...

Voltei! Porque tinha de ser... Mas desta vez só o papel foi trocado por outro, surgiu uma vaga promessa de reencontro. Lá para finais de Setembro?!

Desiludida, pergunto: alguém merece passar por este tormento de idas e vindas, para renovar a carta de condução???

terça-feira, 7 de julho de 2009

COMPANHEIRO DE ESTUDO

Fotografia de Ian Britton

Encontrei-o por acaso, num pequeno Centro Comercial aqui da zona, sentado a uma mesa, numa das actuais espécies de "café" a ler o jornal. Talvez por isso o tenha reconhecido tão rapidamente, habituada a vê-lo naquela mesma postura, se bem que debruçado sobre livros de estudo. Apesar disso, tantos anos depois, as diferenças não se notavam por aí além: mais uns brancos no cabelo, uns óculos diferentes, pouco mais...

Nunca fomos amigos, na verdadeira acepção da palavra. Mas companheiros de estudo, no velho "entulho", foi cena que durou anos! Um pouco mais velho, a estudar medicina, quando nós ainda estávamos naquele amaldiçoado primeiro propedêutico (o antecessor do actual 12º ano, inventado por um tal de SottoMayor Cardia, que já se finou, e que ainda teve a enorme lata de concorrer a umas eleições presidenciais, como se aquela "inovação" não tivesse marcado as gerações futuras da pior maneira, mas que acabou por desistir por falta de apoio partidário e de todos os ex-estudantes daquela época), passava o tempo a mandar-nos calar, porque, a bem dizer, nós nem tínhamos por onde estudar, os fascículos ou sebentas saíam poucos dias antes dos exames, era mais galhofada do que outra coisa. Ele muito sério e nós, convenhamos, um bocado tontas e amigas da gargalhada. Umas desistiram, outras foram trabalhar, algumas deixaram de frequentar o local, mas eu, ele e mais uns quantos estudávamos ali, de manhã, à tarde, à noite, quando os horários de empregos e aulas permitiam. Claro que apareceram novos putos, a falar mais do que estudar, aí já trocávamos olhares de cumplicidade uns com os outros, mas "porque-é-que-esta-melga-vem-práqui-chatear"?! Adiante...

Um dia sentou-se na mesa ao lado da minha, folheou lá um livro e meteu conversa. Pensei cá com os meus botões: "Olha, este hoje não me vai deixar estudar! É a vingança do chinês..." Nervoso, um pouco inquieto, tretetéu pardais ao ninho, às tantas refere, como quem não quer a coisa, que está à espera de "uma amiga"! Hummm...

A rapariga entra e dirige-se a ele, a JE pasma a olhar, tinha sido minha colega de turma no ciclo preparatório (leia-se, actual 5º ano), nem por isso uma amiga do peito - que, surpresa das surpresas, também era demasiado séria para fazer parte do núcleo de amizades mais próximas. E andava na minha Faculdade, quando nos cruzávamos havia apenas um vago aceno de cabeça, na incerteza mútua de reconhecimento! A ele é que não agradou muito esse conhecimento prévio, foi conversar para outra mesa, porque "eu estava a estudar". Talvez, se ele tivesse permitido!

Com quase todos esses "colegas" circunstanciais houve comemoração com espumante lá no "entulho", assim que alguém acabava o curso - todos nos alegrávamos com os sucessos estudantis próprios e alheios! (e sim, ele acabou por casar com a minha ex-colega, o filho mais velho acabou agora o curso, o mais novo vai entrar no 10º ano). É booooom, rever antigos companheiros!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A IDADE DO GELO 3

"Ice Age 3: Dawn of the Dinossaurs" - em português intitulado "Idade do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros" - foi realizado pelo brasileiro Carlos Saldanha, com co-realização de Mike Thurmeier, e estreou-se nas salas de cinema portuguesas na semana passada.

As personagens já são conhecidas dos dois filmes anteriores: os mamutes Manny e Ellie esperam o seu primeiro mamutezinho; Diego, o tigre dentes de sabre, quer partir à aventura, pois aquela vidinha da estranha manada começa a entediá-lo de tão calma e sossegada; o esquilo Scrat continua incansável a correr atrás da sua bolota, encontrando de caminho a sedutora Scratte, que também não se poupa em esforços para a alcançar; e Sid, aquele preguiça trapalhão, começa a fazer das suas, pretendendo constituir a sua própria família.

Por um acaso, Sid encontra três ovos num mundo subterrâneo debaixo do gelo e resolve adoptá-los como seus futuros filhotes. O que ele não sabe é que se tratam de ovos de dinossauro e que a mãe dinossaura não acha piada nenhuma à brincadeira, invadindo a calma reinante no gelo para resgatar os seus rebentos - nascidos entretanto - e ao cuidado do pai-mãe Sid. E como este não larga as jovens crias, abraçado a elas e tentando protegê-las, transporta-o em conjunto com eles para a tal outra dimensão. Os amigos de Sid não se ficam e vão tentar salvá-lo das mandíbulas do grande réptil, entrando numa era jurássica que desconhecem completamente. As peripécias que se seguem não seriam possíveis sem auxílio de Buck, um doninha zarolho meio amalucado e imaginativo, que enfrenta o seu pior inimigo e o mais temido das redondezas, com uma arma "sui generis"... (queriam que dissesse qual é? não digo! eh, eh, eh!)

Alegre, divertido e cheio de acção! Ah e tal, que não tem em conta que os dinossauros já se tinham extinguido na Idade do Gelo, nem são contemporâneos dos mamutes ou dos tigres dentes de sabre, como li por aí em algumas "discussões" internéticas? Olha a chatice! Vou ali entrevistar um mamute e já volto, que a opinião dele é imprescindível nesta questão...

Trailer português aqui.

Imagem da net.

domingo, 5 de julho de 2009

ESTACA ZERO

Fotografia de Ian Britton

Conversa de um amigo pessoal quando soube que eu tinha um blog:

- Então, quantos visitantes tens?

- Não sei, não tenho contador...

- O quê? Não tens contador no teu blog? O meu filho diz que isso é imprescindível! (isto é o que dá ter filhos já crescidos e opiniosos...)

Googlanço para cá e para lá, coloquei um todo jeitoso ao fim de 4 meses, em que até pude escolher a cor do enquadramento, fácil de anexar e tudo no canto do cantinho - "ouro sobre azul", certo? Errado! Só tinha a cor azul, mainada, para além de contar... contar... e contar! Mesmo assim achava piada ao "bicharoco", mas entretanto comecei a receber uma publicidade extra sempre que iniciava o blog ou postava. Pior, pelo menos alguns comentadores também se queixavam do mesmo. E, recentemente, o Vício avisou-me que aquele "extra publicitário" não intencional só poderia vir do contador. Ah, é?! TARUZ, apaguei-o!!! Contava 50.911 visitantes, mas a bem dizer não sei se factual ou a contabilizar essa publicidade non grata.

Uma semana depois, não tinha voltado a surgir no meu ecrã, nem no da Vani! (obrigada, amiga, pela paciência de "olheira", eh, eh, eh!) Epá, Vício, a ti é que já não sei como agradecer, por tantas dicas úteis que me tens fornecido. OBRIGADÃO, mesmo!

Finalmente pus o sitemeter em acção, há precisamente uma semana e sem grande evidência, mas já ultrapassei a estaca zero - 450 visitas, numa média de cerca de 60 diárias. Que nem sempre se traduzem em comentários, como é óbvio. Felizmente, também não em anunciantes fajutos...

Em certas questões não custa nada voltar atrás e tentar fazer melhor, mesmo que se inicie do zero, não é?!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ESCUTEM COM MUITA ATENÇÃO!


Só vou dizer isto uma vez! Tal como ela...



BOOOM FIM DE SEMAAAAANA!!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

ESCREVER CONTOS DE CABEÇA!

Fotografia de Ian Britton

Patricia Highsmith tem um conto intitulado "O homem que escrevia livros de cabeça", ou título semelhante, que é uma história deliciosa de um escritor que não escreveu nenhum livro. "Como é que é?" perguntam todos, em coro, admiradíssimos. Bem... podem não ser todos, meia dúzia... OK! Um ou dois e chega! Bom, mas como eu ia explicar, esse auto-intitulado escritor engendrava uma história, personagens, locais, cenas, diálogos, tomava apontamentos e depois de encontrar o final perfeito para o seu enredo, ficava feliz e descansado. E aí já não se dava ao trabalho de passar as letras para o papel, pois, para ele, o livro estava terminado.

Descobri que sofro de um síndroma idêntico! Escrevo lindos posts de cabeça, quando vou teclar, parecem-me já ter perdido o interesse... ah, ah, ah!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

INSPIRAÇÕES...

... são como os chapéus do Vasco Santana (na "Canção de Lisboa"): há muitas!

Se algumas são poéticas, fotográficas, musicais, humorísticas, literárias, cinematográficas ou abraçando qualquer outra veia artística, suscitando elogios de muitos (e, porque não dizê-lo, invejas mesquinhas da parte de alguns, pouco ou nada talentosos), outras há que nos chocam: refiro-me às comerciais!

Já não bastavam os dias de todos e de tudo, para pôr a malta a gastar dinheiro em presentes, presentinhos e presentões ou a contribuir para milhentas causas teoricamente meritórias - mas que, na prática, nunca se sabe para onde vai o produto da "pedinchice", salvo raras excepções - ontem, num centro comercial, deparei-me com uma loja que exibia na montra umas máscaras brancas, cada uma ostentando uma daquelas máscaras esverdeadas que supostamente protegem da gripe (qualquer que ela seja, acho?!). E não é que já lá andava uma flausina toda satisfeita com aquilo enfiado na fronha???

Ora se médicos e cirurgiões usam máscaras daquele género para certas intervenções, suponho que há muito tempo se vendem em farmácias e estabelecimentos similares. Então, para quê produzir uma montra cheia de máscaras mascaradas? Fomentar o medo ou o pânico alheio com as gripalhadas, para aumentar os lucros, no mínimo, parece uma ganância desmedida...

Até na publicidade (cujo alcance último é vender produtos ou serviços) há inspirações giras, como neste caso - em versão para cinema:



Enfim, pelo menos alerta para o que se pode fazer, não para eventuais "papões"!